Por acaso, tenho grandes esperanças que o tiro lhes saia
pela culatra: que esta vantagem de 3 pontos se mantenha até dia 13 de Janeiro e
que após o jogo com o Porto passe a 6.
Os andrades ver-se-ão então na pouco confortável posição
de perseguidores com o inerente desgaste psicológico: 6 pontos são mesmo 6
pontos ainda que com um jogo a menos.
E no entanto, tenho cada vez mais a convicção que este era
um jogo previamente adiado, uma espécie de nado-morto.
Ao contrário, por exemplo do que se viu há umas semanas no
Restelo aquando do Belenenses-Sporting B, nem público havia nas bancadas, o que
não deixa de ser sintomático e bem estranho.
Da pandilha do Macaco nem sinal, pelo menos a avaliar
pelas imagens que passaram nas televisões: a crise já chegou ao super-dragões
ou aquela rapaziada agora tem dotes premonitórios?
Também as rádios iam soltando, ainda que a conta-gotas,
todos os indícios de que não haveria jogo.
A prova final do cheiro a esturro que este prato cozinhado
nos bastidores do Bonfim, provocou, foi contudo proporcionada pela inefável
personagem do costume: o seboso Proença.
Quando a vi as imagens desse árbitro de eleição, à procura
de poças de água em que pudesse provar que ali a bola não saltava, entendi
claramente que a decisão estava já tomada e que não haveria jogo no Bonfim.
Obviamente que à armada sul-americana do Porto e ao
maçã-podre aquele terreno não agradava.
Pese embora a nojenta vassalagem que José Mota não
esqueceu de prestar na antevisão do encontro, é bem possível que pelas condições
climatéricas e do relvado, este se tornasse um jogo de lotaria, pouco propicio
às qualidades técnicas dos jogadores da equipa andrade.
E assim foi cumprido o destino: dos dirigentes do Vitória de Setúbal, tão
assertivos e reivindicativos noutras ocasiões, nem novas nem mandadas.
Repito: tenho grandes esperanças que ao velho senil, o
tiro venha a sair pela culatra e a que sempre tão louvada estratégia, não
passe desta vez de um tiro de pólvora seca, ou antes molhada.
Não tenho dúvidas, porém, que este é mais um caso em que o
sistema provou quem continua a mandar neste miserável e corrompido futebol português.
RC
Apesar de não ser grande adepto da teoria da conspiração, todos os argumentos utilizados fazem todo o sentido... Fazem o que querem e continuam impunes... Benfica Sempre
ResponderEliminarCompreendi a razão do adiamento quando li a entrevista do Meyong afirmando que sairá em Janeiro do Vitórria.
ResponderEliminarHá um aspecto que me preocupa mais do que a saída ou não do Meyong - o factor Proença.
ResponderEliminarNão sei o que ditam as regras, mas se não havendo jogo o Proença fica assim disponível para o clássico é deveras preocupante.
Se assim for espero que a direcção do Benfica faça tudo, mas mesmo tudo que seja possível para que tal não aconteça, porque se for ele o árbitro a derrota fica praticamente garantida.
A juntar a este filme há o facto do jogo não passar para 2 de Janeiro como deveria!!!
ResponderEliminarE na comunicação social ninguém fala nisso... Incrível.