O homem é lagarto assumido.
Sempre foi, aliás, e deverá ter sido nessa qualidade que
jogou nada menos que 7 anos na casa-mãe.
É o futuro director desportivo de Bruno Carvalho e nessa
qualidade deu a cara em campanha e prestou declarações após a vitória eleitoral.
Será, presume-se, o próximo superior hierárquico de
Jesualdo Ferreira que, a propósito, diz que hoje Inácio será um inimigo.
O mesmo Inácio que, peremptório, afirma só ter um cargo até
19 de Maio.
Perante este exercício de honra e profissionalismo, fica a
dúvida: porque carga de água é que o treinador do Moreirense foi entrevistado
na noite das eleições do Sporting?
Aí está Hugo Miguel, cujo ponto alto na carreira foi, sem
dúvida, aquela inesquecível performance no Académica-Benfica da época passada.
Se ainda há quem pense que a história não se repete,
aconselha-se calma e alguma prudência: pode, de facto, não se repetir mas
algumas personagens têm o condão de ser persistentes e insistentes.
Já os métodos, são os mesmos de sempre ou pelo menos dos últimos
30 anos.
E aí está também mais um alargamento: o Boavista volta à
1ª Liga.
É o corolário óbvio desse enorme equívoco que foi o “Apito
Dourado”.
Eram, afinal, todos bons rapazes.
Com salários em atraso há vários meses, os profissionais do Olhanense estavam a viver uma situação dificil, vergonhosa mesmo.
Bastou a proximidade do jogo com o Benfica para que as coisas se resolvessem, pelo menos parcialmente.
Tudo graças a um amigo desconhecido do presidente do Olhanense.
O Olhanense é, portanto, um clube pobre mas cheio de sorte: para além de sócios orgulhosos (os tais que logo se impuseram contra o jogo no Estádio do Algarve), tem excelentes amigos.
Com salários em atraso há vários meses, os profissionais do Olhanense estavam a viver uma situação dificil, vergonhosa mesmo.
Bastou a proximidade do jogo com o Benfica para que as coisas se resolvessem, pelo menos parcialmente.
Tudo graças a um amigo desconhecido do presidente do Olhanense.
O Olhanense é, portanto, um clube pobre mas cheio de sorte: para além de sócios orgulhosos (os tais que logo se impuseram contra o jogo no Estádio do Algarve), tem excelentes amigos.
Um nojo de país, um futebol manchado pela falta de
transparência, pelo tráfico de influências, pela batotice pura.
A ignóbil choldra.
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