N

Neste blog por vezes escreve-se segundo a nova ortografia, outras vezes nem por isso.


domingo, 28 de abril de 2013

UM PORQUINHO CHAMADO SERPA


Num artigo de opinião que envergonharia qualquer um dos fundadores ou dos grandes mestres do jornalismo que já passaram por aquela casa, Serpa mostra bem ao ponto a que chegou o jornalismo desportivo em Portugal.

Em “A Bola” de ontem, o  director que faz do anti-benfiquismo primário um autêntico modo de vida, pergunta se “Porto e Benfica estarão mesmo interessados em destruir o sistema e construir algo de sério “.
E mais à frente, continua: “Umas vezes uns, outras vezes outros e sempre os mesmos sacrificados, sendo certo que Porto e Benfica acabarão, sempre, por ter menos razões de queixa”.

Fica, pois, confirmado que para Serpa, é tudo a mesma coisa, sendo Porto e Benfica duas faces da mesma moeda, uma espécie de Dupont e Dupond, daquilo a que se chama “o sistema”.

É tempo, pois, de sabermos tudo: seguramente Serpa terá tido acesso a escutas telefónicas em que Vieira e seus pares falavam de fruta e café com leite para árbitros, em que dirigentes do Benfica falavam de malas com quinhentinhos para árbitros.
Certamente Serpa saberá de árbitros que foram recebidos na casa de Vieira ou em bares de alterne, propriedade de algum dirigente benfiquista.
Evidentemente que Serpa terá bem presente na memória a agressão cobarde de que Carlos Pinhão foi vitima, a mando do presidente do Benfica ou de algum dos seus brutais capangas.
Obviamente que Serpa se recorda bem dos “chitos” de que se orgulhava Adriano Pinto, histórico dirigente da Associação de Futebol de Lisboa e que tanto poder oculto ou não, granjearam ao Benfica.
E claro que Serpa não esquece a fuga de Vieira para a Galiza, previamente avisado por um juiz amigo, como convém.
O célebre “Apito Dourado” nasceu nas profundezas do Estádio da Luz, não foi, Serpa ?

Serpa manipula, desinforma, deseduca, intoxica, confunde.
Deliberadamente, como é óbvio.
Na ressaca de uma semana em que de todos os cantos, desesperados e frustrados vários assestaram baterias contra o Benfica, Serpa junta-se à horda e dá largas ao anti-benfiquismo que, de resto, nunca fez gala em esconder ou dissimular.
Desta vez, em desespero de causa, excedeu-se, porém, recorrendo sem pudor nem vergonha à maior das ofensas e das calúnias, pretendendo meter no mesmo saco um clube sério, honrado, leal, digno com um associação criminosa que nos últimos 35 anos não terá conquistado um único titulo de forma limpa, honesta, sem mácula.

Serpa finge esquecer ou ignorar quem tem sido o grande prejudicado ao longo desta espécie de longa noite em que o futebol português está mergulhado há mais de 3 décadas: o Benfica, obviamente, que quase sempre sozinho tem travado uma batalha nem sempre bem sucedida contra a corrupção, a vigarice, a batota.
Tudo isto, enquanto Serpa ouve deleitado o velho senil a declamar António Nobre.

Serpa é isto mesmo: um traste e um sabujo sem dignidade nem coluna vertebral, que mais não faz do que emporcalhar as páginas, a história e a tradição de um jornal que já foi “A Bíblia” do futebol português e que durante décadas foi uma escola de grandes Homens e de notáveis jornalistas.


RC 

6 comentários:

  1. Excelente mais uma vez!
    Há no entanto um pequeno senão e espero que não me leve a mal. O falecido Adriano Pinto , foi o presidente da Associação de Futebol do Porto,de LIsboa, "jamais".
    Esse senhor foi figura de proa da chamada Triade dos Pintos e grande suporte do presidente do fcp, durante os movimentos que em 1978/9 levaram para o Norte (Porto) a hegemonia do futebol portugués, e sempre muito bem acompanhado pelos advogados Lourenço Pinto e Sardoeiro Pinto, tendo este sido inclusivamente também ele presidente da AFP em 1971, acabando por ser irradiado,e voltando mais tarde em 1977 ,para ser sucedido pelo falecido Adriano Pinto. Cumps

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Acho que esse paragrafo é ironico. Foi a leitura que fiz

      "tempo, pois, de sabermos tudo: seguramente Serpa terá tido acesso a escutas telefónicas em que Vieira e seus pares falavam de fruta e café com leite para árbitros, em que dirigentes do Benfica falavam de malas com quinhentinhos para árbitros.
      Certamente Serpa saberá de árbitros que foram recebidos na casa de Vieira ou em bares de alterne, propriedade de algum dirigente benfiquista.
      Evidentemente que Serpa terá bem presente na memória a agressão cobarde de que Carlos Pinhão foi vitima, a mando do presidente do Benfica ou de algum dos seus brutais capangas.
      Obviamente que Serpa se recorda bem dos “chitos” de que se orgulhava Adriano Pinto, histórico dirigente da Associação de Futebol de Lisboa e que tanto poder oculto ou não, granjearam ao Benfica.
      E claro que Serpa não esquece a fuga de Vieira para a Galiza, previamente avisado por um juiz amigo, como convém.
      O célebre “Apito Dourado” nasceu nas profundezas do Estádio da Luz, não foi, Serpa ?"

      Eliminar
  2. Tem toda a razão...eu li o texto tão rápidamente que só parei quando vi a ligação do Adriano Pinto a Lisboa ...
    Claro que faz todo o sentido... mea culpa, mea maxima culpa :-)

    ResponderEliminar
  3. Este sujeito além de ser porquinho não passa de um antibenfiquista primário , ele agora escreve isto porque o Vieira já não convida mais para comer croquetes na sfestas do Benfica ele agora que coma merda.
    benfica sempre.

    ResponderEliminar
  4. Este é tão fácil desarmar - basta todos os Benfiquistas fazerem o que já faço há 3 anos - não comprem o seu meio de propaganda.

    ResponderEliminar