Enquanto dura é eterno, porque a sua intensidade é desmedida e corrói e de que maneira quem sofre da maleita. Nunca vi, nem ouvi, o mais anti-lagarto dos benfiquistas a chegar sequer aos calcanhares desta gente. Nem o inconveniente Gomes da Silva. O anti-benfiquismo está impregnado em vários campos, de vários modos, como um flagelo que consome a sã convivência entre gente civilizada.
Alertado pelo jornal A Bola, acabei agora de assistir na Bola TV a um debate entre a professora Ana Oliveira, a nossa responsável pelo atletismo e pelo projecto olímpico e que tem feito um trabalho notável em prol do desporto nacional, com um tal de Paulo Frisknecht, um alagartado comentador daquela estação televisiva e um inenarrável e não menos alagartado Artur Lopes, vice – presidente do Comité Olímpico Português.
Do assumido alagartado Paulo Frisknecht, o costume, nada que não tivéssemos à espera. Mas o senhor que estava no programa como representante do COL, entidade publica paga com os nossos impostos, deu um espectáculo deplorável de um anti-benfiquismo primário.
O referido senhor demonstrou logo de início ao que vinha. Quando a professora Ana Oliveira referiu, com toda a coerência, que gostava de um dia ver um secretário de estado do desporto mais ligado ao sector, nomeadamente ao nível da formação, o vice-presidente do COL interrompeu ao dizer que, “como toda gente sabe, ministros da saúde médicos não resultam”. Para além de desconhecedor, certamente estava a justificar o seu tacho.
A seguir indignou-se despropositadamente quando Ana Oliveira referiu que estava “num grande Clube, no maior clube do Mundo” e chegou a certa a altura chamar-lhe ignorante só porque demonstrou dúvidas se o Sporting tem mesmo o maior número de atletas que já participaram em jogos olímpicos. Dúvidas que eu por acaso também tenho, a partir do momento em que contabilizam medalhas de simples adeptos mas que representavam outros clubes.
Mas a cereja no topo do bolo foi quando perante a explicação do projecto olímpico do Benfica, argumentou (e agora vou citar o próprio jornal A Bola): “O Benfica tem um projecto e esse projecto chama-se olímpico? Na próxima reunião do comité vou tentar saber como é que o Benfica pode utilizar a palavra olímpico que sem autorização do COP não é legal”
Muito bem respondeu a nossa coordenadora (continuando a citar o jornal):”É com isso, como a utilização da palavra Olímpico que se preocupa? Devia preocupar-se com outras coisas. Com os atletas saberem que, graças a esse projecto do Benfica, têm fisioterapeuta, fisiologista, nutricionista, apoio académico – e a segurança total de subsídio ao fim do mês que lhes permite prepara os jogos olímpicos como precisam. E, desculpe esta minha irritação, mas…há três anos que o COP nos persegue, com cartas, ameaças – por causa de dizermos o que á obvia que o nosso projecto é o Benfica Olímpico (…).
E é esta gente que o nosso desporto está entregue. Sempre pensei que o anti-benfiquismo se devesse apenas à nossa grandeza. Mas não é só. Ele resiste e cresce devido também à pequenez dos outros.
Ah! Grande Ana, resposta de águia que põe de rastos as bestas rastejantes.
ResponderEliminarNão há volta a dar: onde há merda, mais ou cedo ou mais tarde, o mau cheiro manifesta-se...
Interessante msm é k o trónhonoi tmb ja falou no proj,olimpico no zbording,e ñ ouvi nada do genero ao sr.presidente do COI :D
ResponderEliminarCambada de FDP é o k é.
ResponderEliminarOs gajos já não conseguem esconder o ódio, o despeito, a inveja.
ResponderEliminarApenas isso:a pequenez sempre lá esteve.
Nada a que não estejamos habituados. Uma coisa que sempre me fez confusão é o facto dos clubes reclamarem medalhas olimpícas. O Sporting faz essa alusão constantemente.As medalhas olimpícas não podem fazer parte do palmarés de um clube mas sim de um país. O Sport Lisboa e Benfica tem atletas medalhados nos JO, o que é bastante diferente de ter títulos olimpícos. Quanto ao projecto olimpíco, é uma forma do nosso clube auxiliar Portugal na preparação dos atletas. Isto deveria ser enaltecido pelo COP, mas pelos vistos, isso não lhes interessa. O que é bom é ter direito ao tacho e ter atletas constantemente a reclamar das condições que lhes são oferecidas pelo COP. Até os paralímpicos teem subsidios em atraso. Uma vergonha!
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