Façamos um pequeno exercício de memória: um dirigente que
se notabilizou por fazer depósitos na conta de um fiscal de linha e por
devassar a vida privada de árbitros e de jogadores do seu próprio clube(!),
atiçou com palavras incendiárias as mentes mesquinhas e odiosas de um bando de energúmenos
e de frustrados.
O resultado ficou à vista: uma bancada incendiada, que
obrigou à substituição de um módulo inteiro e à correspondente parte da
cobertura.
Criminalmente ninguém foi responsabilizado: nem o
dirigente incendiário, nem o bando de vândalos que executou o feito; muito
menos o clube responsável por tais aberrações.
Os prejuízos foram avultados e obviamente pagos tarde a
más horas.
Pois bem, aproxima-se novo jogo na Luz com esta gente e o
Benfica cede de novo 3.250 bilhetes a quem vandalizou, a quem queimou, a quem
destruiu.
Regulamentos da Liga, pelo que é obrigatório, dir-me-ão.
E quem quer saber da Liga e dos seus regulamentos?
Um organismo que foi completamente incapaz de lidar com um
acto desta gravidade, não aplicando um único jogo de castigo ao clube responsável
pelo mesmo, não merece credibilidade nem obediência.
Quanto ao Benfica, perde uma bela ocasião para marcar a
diferença, fazendo “jurisprudência”.
Para além disso desperdiça o respeito a que se deveria
obrigar, cedendo 3.250 pérolas a igual número de porcos.
RC
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