No Benfica não há atleta, nem técnico, que seja imprescindível. Sempre assim foi. Quando nos primórdios os lagartos nos vieram buscar meia equipa, soubemos reagir com tanta força que nos tornámos o clube mais popular de Portugal e a maior força associativa do Mundo.
Por isso não vejo nenhum drama na saída do Sénica e do Viana. Se é que a do técnico se confirma. O que é estranho ou incompreensível para os adeptos, mesmo aqueles mais informados, é não se vislumbrar uma estratégia clara para as modalidades que não seja o investimento ao sabor do vento. Colocar apenas dinheiro em cima dos problemas nunca foi solução. A única excepção é o atletismo, onde se vê um fio condutor.
Vamos esperar pelo que está pensado para o hóquei em patins, que nos últimos anos ganhou finalmente um campeonato, que não ganhava há tempo demais e duas taças europeias, uma das quais histórica pois colmatou uma enorme lacuna que havia no nosso palmarés. E fica também alguma curiosidade sobre os motivos da saída, muito sentida, de um dos mais estimulantes jogadores que passaram pelo nosso hóquei. Pelo menos nos últimos tempos.
Vamos aguardar também pela esperada e urgente limpeza no futsal e da indispensável racionalização do investimento no basquetebol e no voleibol. Do andebol nem sei o que diga. Por mais que se mude e se aposte em jogadores valiosos, os resultados e exibições são iguais, uma montanha russa de emoções, mas que termina sempre no anticlímax.
E o râguebi? Tem alguma novidade para a próxima época senhor Presidente ou vamos continuar a definhar?
JL
Eu acho é que o Benfica poderia apostar mais nos jogos das modalidades para o adepto que vá ao estádio ao fim de semana ver os jogos.
ResponderEliminarTenho saudades dos ambientes infernais no velho pavilhão da Luz, não só para os jogos de hóquei em patins, mas também nos jogos do basquetebol.
É preciso serem criativos, mas acredito que seria possível dinamizar. Grandes jogadores atraem público, é uma verdade, mas penso que até os temos. Falta algo mais que está a escapar e que acho que se tem de conquistar.