O Benfica fez uma boa primeira parte. O adjectivo “boa” não vem aqui com qualquer sentido de complacência. Os jogadores vermelhos jogaram com um enorme sentido de responsabilidade, cerraram os dentes, lutaram por cada palmo de terreno, deram o máximo em cada disputa de bola. Assim, só com uma grande infelicidade não ganhavam o jogo.
Estava a dar um prazer imenso ver as disputas ganhas pelo Matic, as correrias do Luisinho, o ar de rei espantado do Gaitan, o regresso confiante do Luisão, a inesperada firmeza do Almeida. O Benfica insistiu, insistiu e marcou. Com o Moreirense encostado às cordas e o seu guarda-redes com o reportório de invisíveis lesões esgotado, a falta de Luz veio mesmo a calhar para os da casa. Pode ser falha minha, mas não me lembro de situação idêntica em outras competições internacionais.
A paragem prejudicou mais o Glorioso ao interromper uma estupenda dinâmica de jogo. Em consequência viveu-se minutos difíceis e de incerteza, porque o Moreirense pareceu que moralizou com a paragem. Contudo, já depois da hora surge o messias Cardozo e deixa-nos todos mergulhados na felicidade do alívio. Foi mais que merecido.
JL
Mais um apagão "oportuno" ..... mas que desta vez não surtiu efeitos!
ResponderEliminareu estive aqui
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