Temos amanhã mais uma final.
Nada de novo, nada de diferente.
Esperam-nos até ao final do campeonato 22 finais, pelo que
estamos avisados.
Esperam-nos também muitas armadilhas: o sistema não é
virtual, existe, está mais forte e pujante do que nunca, e, mais do que isso,
pronto a retaliar quem ousou desafiar uma das traves mestras que sustenta o edifício
apodrecido que é o futebol português.
Falo, obviamente, de um polvo chamado Olivedesportos cujos
longos tentáculos se farão sentir ao longo de uma época que poderá marcar o princípio
do fim de um poder imenso e aberrante.
E há o resto: vamos defrontar um adversário forte, lutador
que fará de cada palmo de terreno e de cada bola dividida uma questão de vida
ou de morte.
Nada de novo, nada de diferente, nada de dramático: apenas
tempo de ser Benfica.
Que todos tenham consciência do momento que vivemos e do que está realmente em causa.
Estamos num momento crucial da época, em que por isto ou por aquilo se começa a montar a ideia de que o Porto é demasiado forte para a concorrência.
Os habituais sabujos de serviço começam a levantar o mito da invencibilidade, como que preparando o terreno para o que aí vem: a partir daqui, tudo será mais fácil de justificar...
Pede-se um Benfica forte, humilde, lutador.
Onze rapazes de vermelho vestidos que suem, honrem e dignifiquem a mais bela bela camisola do mundo, justificando-a em cada minuto, em calma palmo de terreno, em cada lance dividido.
E claro, exige-se também um treinador preparado: verdadeiramente centrado nos interesses da equipa e do clube, mais humilde, menos arrogante porque é tempo de trabalho e não de jogos florais que nada interessam por agora.
É tempo de ser Benfica!
RC
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