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Neste blog por vezes escreve-se segundo a nova ortografia, outras vezes nem por isso.


quarta-feira, 21 de novembro de 2012

JÁ OIÇO O RUFAR DOS TAMBORES AO LONGE

É de reconhecer que o Benfica, paulatinamente (palavra muito do agrado das gentes da bola), vai conseguindo exibições de encher o olho. Mesmo com Jesus em modo Jesus, a colocar em campo o cada vez mais gaitanizado Nico, quando nada o justificava e de fazer a habitual substituição à Felgueiras com a entrada do Jardel em cima da hora, o Benfica ganha e convence.
A manta é curta, para ter o Lima e o Cardozo a moer a cabeça aos defesas temos um meio campo parecido com os restaurantes portugueses antes do fim do mês. De qualquer forma, o Matic (hoje um pouco mais trapalhão) vai-se assumindo como um seis de eleição, o Almeida está inesperadamente um senhor jogador, apenas o Enzo parece ter falta de pernas para uma posição para qual tem as características ideais. É uma questão de tempo. Do Melgarejo já nem se fala dele.
Foi uma partida de sentido quase único. Quem viu o jogo contra o Barcelona e a seguir viu este, só pode achar que a vitória dos escoceses sobre os catalães foi algo do campo da ficção.  O Benfica dominou e chegou até a ser bastante infeliz na finalização. Quem devia estar com um pé nos oitavos era o nosso Benfica e não estes escoceses por mais simpaticamente alcoólicos que sejam.
Vamos agora a Camp Nou para pontuar. Parece impossível? Porra, somos o Benfica. Vai ser uma noite memorável. Estes jogadores merecem. Já oiço o rufar dos tambores ao longe.
JL

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