Apesar do azar, na primeira vez (poucas
vezes lá foram) que o Beira-mar vai à baliza do Benfica marca, num falhanço pouco
habitual do Artur. Apesar da falta
de atitude de grande parte dos nossos jogadores. Revejam o jogo com o Barcelona
e reparem na forma como o jogadores da equipa da Catalunha se movimentam, como correm
para receber um passe de um lançamento de linha lateral, a concentração com que
estão em todo o jogo. Não tem a ver só com classe, tem a ver com garra. E isso
incute-se e não custa dinheiro. Apesar
da trapalhada das substituições do Jesus, fora de tempo e as quais tenho dificuldade
em compreender. E apesar da
indigente parte final do jogo, completamente com as calças na mão, a pedir o
apito final do árbitro.
Os “B” não tiveram tanta sorte. Foram-se desleixando ao ritmo
dos golos que marcavam e perdendo a humildade que lhes deu vantagem em outros
jogos. Há um lance no final que é paradigmático, cinco jogadores do Benfica
contra apenas três do Portimonense e bola acaba devagarinho nas mãos do guarda-redes.
O acessível Portimonense acabou por fazer o 3-3 no último minuto, com um penálti
fantasma. Mereceu.
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