Não, não é o jogo do campeonato, nem o jogo do ano nem
qualquer desses clichés de que usa e abusa a nossa cansada imprensa desportiva.
Não é tão tão-pouco uma espécie de guerra da secessão em
versão tuga e apenas porque o Benfica é um clube demasiado grande para se
confinar a uma região, a um país, a um continente.
São os outros que apesar de todas as apregoadas vitórias,
não passam de ratos acantonados no seu cantinho regional, brandindo ódio contra
Lisboa, contra o sul, contra tudo o que não seja o seu mísero quintal.
Ao contrário do que muitos pensam, este jogo não decide o
campeonato.
O Porto-Benfica de amanhã decide uma era no futebol
português.
Ao derrotarmos a intimidação, o clima de terror, as
provocações, a batota, os Proenças todos que se atravessam no nosso caminho,
abriremos uma nova era no futebol português: a de um Benfica definitivamente
forte e corajoso, que não teme, não se submete, não se deixa intimidar.
Seja por palavras sujas de um pseudo-treinador ainda mais
sujo,seja por dirigentes corruptos, seja por pedras ou bolas de golfe, seja por tarjas que mais não revelam
que desespero e cobardia.
É este Benfica que, estou certo, subirá mais logo ao
relvado do Ladrão: disposto a pôr termo a um longo período de trevas e de sujidade
no futebol português.
Lutando, acreditando, cerrando os dentes, sofrendo.
Vencendo.
E é esse o Benfica que ficará na história.
RC
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