As imagens não deixam dúvidas. Um “atleta” agride um espectador com um stick que serve para o efeito como uma arma. Este acto deveria dar azo a um procedimento criminal. Vamos aguardar, mas prevejo eu nem criminal nem disciplinar. Gozam da impunidade própria dos países do terceiro Mundo.
JL
Quem conhece a realidade da PSP e GNR sabe que esta está carregada de morcões do norte do país. Durante anos a logica de ir para as forças armadas ou forças de segurança para fugir à fome ou uma vida de emigrante fez com que as forças policias estivessem cheias de pessoas do norte do país com ideias anti-lisboa. Não tenho duvidas que a dualidade de critérios está directamente ligada com isso.
ResponderEliminarFui só eu que vi dois adeptos cuspirem para cima de uma pessoa? Pergunto.
ResponderEliminarSe cuspir legitima a agressão, então faça o favor de entregar um stick ao Lionn para "tratar" do Insua...
EliminarBoa: Anónimo A – 0 Anónimo B – 1
EliminarQue pessoa?
EliminarA única coisa que gostava de ver era os clubes a censurarem também as atitudes reprováveis dos seus próprios adeptos. O que aquele senhor fez foi nojento e sinto a mesma repulsa que me causa ver por exemplo os isqueiros que são atirados aos guarda redes adversários nos jogos em Alvalade, para falar do meu clube. Tapar o sol com a peneira e defender gentes rasca como a que habita nas bancadas de muitos estádios e pavilhões pelo simples facto de ser do mesmo clube que nós não é prova de nada mais do que parcialidade e estupidez, ou lá por um gajo ser jogador de hoquei, futebol ou futsal também deixa de ser pessoa e ter a sua dignidade. É legítimo ter um gajo a cuspir-te para cima só porque vais a um campo adversário fazer o teu trabalho ? Esta lógica do olho por olho vai terminar com toda a gente cega.
EliminarAqui fala-se de caso Cantona, mas ninguém diz que em Inglaterra há adeptos que estão absolutamente proibidos de entrar num campo de futebol por causa destas atitudes, ao passo que cá são tornados mártires por dirigentes sempre ávidos de protagonismo e de agitar as massas.
Ao anónimo B que pelos vistos tomou a dianteira com o seu comentário pergunto: e se o GR do Porto tem escarrado de volta para os adeptos, já era legítimo?
Há uma coisa que se chama proporcionalidade. Os espectadores até podiam ter enviado daquelas escarretas verduchas, puxadas dos confins dos pulmões, que nada justifica que um interveniente do jogo os atinja com o stick. Acho que esta atitude do jogador do FCP gravíssima em todos os aspetos e as imagens falam por si. Na Inglaterra, o Catona agrediu um espectador utilizando o próprio corpo e levou um castigo exemplar.
ResponderEliminarJustificar o injustificável com o facto de alguma animosidade do público (que até foi nada especial, até comparado com o que se passa sempre no Dragãocaixa) é o mesmo do que justificar com os gestos irrefletidos do Carlos Lisboa, o facto escandaloso de uma taça de um campeonato nacional ter sido entregue clandestinamente num balneário. Há coisas que se passam no desporto português que só tem comparação em alguns países de Africa e do médio Oriente.
E quanto à atuação da policia, que prende o individuo que leva uma paulada na cabeça e deixa seguir à vontade o agressor, só encontro paralelo em ditaduras da América Latina em vias de extinção.
Mais grave do que os acontecimentos é a normalidade com que os encaramos.
JL
Subscrevo o comentário adicional do Cosme.
ResponderEliminarOs mesmos de sempre estão sempre impunes, seja em que modalidade.
Estou curioso para ver agora qual o castigo que será dado a esta besta portista.
Uma coisa foi a maneira errada como o Benfica abordou o jogo e a derrota ter sido justissima.
ResponderEliminarOutra coisa é as cuspidelas legitimarem pauladas.
Se assim fôr, proponho que se contratem os Pauliteiros de Miranda para ir jogar ao Ladrão Caixa