António Oliveira voltou a dizer
umas coisas
Não em casa, entre amigos: disse-o
publicamente num dos programas com maior audiência da SIC Noticias.
Mais uma vez, o silêncio
foi ensurdecedor.
Aliás, o espalhafato
à volta da selecção deu, de facto, um jeitão.
Pela parte que nos toca, há também
motivos para forte reflexão, após as palavras de Oliveira.
Desconheço se a decisão em relação
aos direitos televisivos estará tomada: sei apenas que independentemente dos
resultados desportivos que obteve ou que venha a obter, Luís Filipe Vieira tem
uma oportunidade única e irrepetível de fazer história, assumindo definitivamente
a ruptura com quem contribuiu decisivamente para transformar o futebol português
naquilo que é hoje: um fétido e apodrecido pântano.
No desempate por penalties com a
Espanha, Bruno Alves acertou na barra com a mesma violência e precisão com que
costuma acertar nas pernas, cabeças, costas e demais zonas sensíveis da
anatomia dos adversários que têm o azar de se cruzar com ele.
Continuo convencido que para o
antigo capitão do Porto, a angústia no momento do penalty é apenas ter que
acertar na baliza, não podendo bater em ninguém.
E pronto: depois da final da
Champions, Proença está na final do Europeu, fechando a semana em que Bruno Paixão
foi despromovido.
Quem manda não podia ser mais
claro.
RC
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