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Neste blog por vezes escreve-se segundo a nova ortografia, outras vezes nem por isso.


sábado, 30 de junho de 2012

A SEMANA


António Oliveira voltou a dizer umas coisas
Não em casa, entre amigos: disse-o publicamente num dos programas com maior audiência da SIC Noticias.
Mais uma vez, o silêncio foi ensurdecedor.
Aliás, o espalhafato à volta da selecção deu, de facto, um jeitão.
Pela parte que nos toca, há também motivos para forte reflexão, após as palavras de Oliveira.
Desconheço se a decisão em relação aos direitos televisivos estará tomada: sei apenas que independentemente dos resultados desportivos que obteve ou que venha a obter, Luís Filipe Vieira tem uma oportunidade única e irrepetível de fazer história, assumindo definitivamente a ruptura com quem contribuiu decisivamente para transformar o futebol português naquilo que é hoje: um fétido e apodrecido pântano.


No desempate por penalties com a Espanha, Bruno Alves acertou na barra com a mesma violência e precisão com que costuma acertar nas pernas, cabeças, costas e demais zonas sensíveis da anatomia dos adversários que têm o azar de se cruzar com ele.
Continuo convencido que para o antigo capitão do Porto, a angústia no momento do penalty é apenas ter que acertar na baliza, não podendo bater em ninguém.



E pronto: depois da final da Champions, Proença está na final do Europeu, fechando a semana em que Bruno Paixão foi despromovido.
Quem manda não podia ser mais claro.


RC

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