Dizia a poetiza que não existem seres mais previsíveis do que
os medíocres e a escória dos fracassados. Que maior fracassado pode ser se não aquele
que mesmo conseguindo glórias e riquezas inimagináveis, continua a olhar para o
lado com olhos de inveja e ressentimento.
Ontem um dirigente português, mais precisamente o de flatulência
fácil, do alto do camarote da corrupção assumida que frequenta e junto à
meretriz que sustenta, não esboçou um sorriso pela vitória da sua equipa, conseguida
no último minuto do jogo. Em vez disso, veio comentar um episódio marginal,
ocorrido num jogo particular, a alguns milhares de quilómetros de distância.
Há coisas no futebol português que não mudam. São previsíveis
até à medula. Como é a mediocridade da mediação das palavras desta gente, feita
por cobardes sem opinião. Cobardes que envergonham os antepassados da classe, que
sofreram, alguns na pele, por defender uma profissão que está agora na sarjeta
dos serviçais.
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