Modalidades 2012/13 – Basquetebol.
O Basquetebol esteve à beira de uma época de
desilusão. A seguir ao troféu António Pratas fomos perdendo progressivamente
alguns dos nossos objectivos. Perdemos a Taça de Portugal, perdemos o primeiro
lugar da fase regular e perdemos a possibilidade de ser campeões em casa.
Quando partimos para o último jogo no Ladrão Caixa tudo se conjugava para uma derrocada.
Até se contava uma piada nos corredores da Luz sobre qual a atitude do Diretor
Desportivo Carlos Lisboa em relação ao treinador Carlos Lisboa.
Mas o desporto tem destas coisas. Vencemos o jogo com
brio, o Carlos Lisboa mandou aquela gente apanhar no sítio que merecem, recebemos
a Taça acossados no balneário, como é comum em sítios de gente pouco civilizada.
Enfim, inesperadamente
uma noite de Gloria. A seguir foi um inigualável papar de campeonatos: sub-20,
sub-18, sub-16. Uma época quase perfeita.
A saída sem glória e sem honra do FCP da competição
(nem se deram ao trabalho de avisar a FPB) poderia levar-nos a pensar em fazer
um desinvestimento na modalidade. Nada seria mais errado. Ainda esta semana o Secretário Técnico da
Secção recordava que no ano passado tivemos seis derrotas frente a outras
formações que não o FCP. E depois devemos ter sempre no pedestal da memória, o
que aconteceu no Voleibol.
A equipa ainda não está completa. Saiu o Miguel
Minhava. Tive pena, era um jogador que honrava a camisola. No entanto, quatro
bases eram demais e há grandes esperanças em Tomás Barroso. Minhava saiu a bem
e com palavras bonitas para o Clube.
O mesmo se passou com o Sergio Ramos, algum dia tinha
de sair. Era um jogador emblemático que fica na nossa história. Já no caso do Antonio
Monteiro, jogador de grande futuro, os dinheiros angolanos falaram mais alto.
Pode ser que volte um dia.
O que não percebo é o regresso do Carlos Andrade. É um
jogador que nunca me entusiasmou, nem quando cá esteve. Quando nos visitou como
adversário, nunca soube respeitar uma instituição que já o tinha acolhido. Uma
contratação que era perfeitamente dispensável. E não deve vir ganhar dois tostões.
O que falta neste plantel, e que já se sentia essa
falta em épocas anteriores, é de um poste que seja decisivo. Temos o Elvis, que
tem peso no jogo mas é muito inconstante, Temos o Gentry que não é puro poste e
por isso não faz a diferença e temos o Belo, que ainda nem sequer é jogador.
Que venha um poste de grande qualidade é este o meu pedido.
Por fim uma palavra de apreço para a decisão de se
criar uma equipa B. Esta é uma realmente secção exemplar.
Bases:
Diogo Carreira
Tomás Barroso
Marcus Norris
Extremos:
Betinho
Carlos Andrade
Carlos Ferreirinho
Extremos-Poste:
Heshimu Evans
Seth Doliboa
Postes:
Elvis Évora
Frederick Gentry
Pedro Belo
Treinador: Carlos Lisboa
Diogo Carreira
Tomás Barroso
Marcus Norris
Extremos:
Betinho
Carlos Andrade
Carlos Ferreirinho
Extremos-Poste:
Heshimu Evans
Seth Doliboa
Postes:
Elvis Évora
Frederick Gentry
Pedro Belo
Treinador: Carlos Lisboa
JL
A contratação do Carlos Andrade é própria de um clube que não se dá ao respeito.
ResponderEliminarEnquanto isso, permite-se que o capitão Sérgio Ramos termine a carreira noutro clube que não o Benfica.
Depois queixemo-nos que ninguém nos respeita, que não há mistica, etc.
Espero apenas que não se lembrem de ir a correr contratar também aos salvados do Porto, o mercenário do João Santos...
Antes de mais acho muito bem que não se desinvista nesta secção.
ResponderEliminarDa mesma forma que se algum adversário gastasse milhões eu também acharia que não deviamos ir atrás.
Mas ali há marosca. Ainda não percebi qual, mas há marosca. É a maneira de ser deles, só sabem agir assim.
Concordo basicamente com a análise do Miguel e do Sérgio. O Tomás para mim é o segundo melhor base da equipa (a seguir ao Norris). Foi realmente pena a saída o António... Compreendo a decisão dele, pode ser que um dia volte.
Quanto ao Andrade, na verdade não entusiasmou enquanto cá esteve, sim.
Quando nos visitou, não acho que aconteceu nada de especial. Não senti ódio nos gestos dele. Senti vontade de vencer pela equipa que representava, e uma auto-motivação pelos insultos que recebia.
Há quem diga que ele até costuma ir bastante vezes à Luz ver os jogos da equipa de futebol. Acho que não é comparável ao ex-25.
Quanto muito meto em causa a qualidade dele. Os números dizem que a éppca passada foi dos melhores jogadores do campeonato. No entanto, isto é basquet. Interessa ser forte sempre, mas tem que haver um extra na final dos playoffs.
E felizmente para nós, esteve bem fraco ele. Como jogador preferia o ex-25, acho que se assumia mais nos momentos decisivos.
Concordo que não haja um poste que é decisivo, mas não estou certo que precisemos de nos reforçar com um.
O Élvis tem sido ao longo do anos o poste português mais dominador. O único que consegue fazer match-up (e até com superioridade) a postes americanos.
Se repararmos nos últimos anos os montes tinham o stempin e mais um poste. Gastavam duas vagas com americanos em posições interiores. Nós, graças ao Élvis bastava-nos uma.
O Gentry é um jogador de equipa. É daqueles em que a entrega supera a qualidade. Carregadores de pianos fazem muita falta às equipas de basquet. Pode perfeitamente jogar a poste. Até porque a extremo-poste temos o Seth!!! Esse sim, o melhor jogador do Benfica dos últimos anos.
O Belo... bem, tamanho ele tem. Com esforço e dedicação podia ser um caso sério em Portugal. No entanto no basquet o tamanho está longe de ser tudo. E ele tem grandes problemas de mobilidade!
Quanto à equipa B. Na verdade ela já existia e jogava no CNB1. Não podia subir à proliga, mas o ano passado mudaram as regras. Se ganhássemos este ano na CNB1 podiamos ir à proliga. Pelo que li algures, alguém desistiu e nós inscrevemo-nos e subimos já este ano.
Acho que esta é a grande notícia do ano para nós. O CNB1 era um passeio, a proliga é muito mais forte. Vai fazer muito bem aos nossos jovens.
Nota: Não falaste no Ted Scott, imagino que saibas que não fica. Assim sendo, com a saída do Miguel fica a faltar um jogador para a posição 2. Ou com o recuo dos montes o Miguel fica?
Também há a questão dos estrangeiros. Acho que podiam ser 4 por equipa e agora só podem ser 3. O Gentry ia-se naturalizar (está há vários anos em Portugal) pelo que julgo saber. Se não se naturalizar, já ficamos com as vagas tapadas.