Pedro Proença esteve no jornal da noite de um qualquer canal televisivo.
Com CR7 a banhos tentando afogar o impiedoso fantasma de Messi, na ressaca do Europeu e da presença tuga, o país vira-se, deleitado, para a outra face da moeda : Proença, o palhaço pobre.
Não sei nem quero saber o que lhe foi perguntado, muito menos me interessa o que terá respondido.
Triste, vergonhoso, abjecto é saber que a uma figura destas se dão honras de primeira página, entrevistas em horário nobre, tempo de antena e minutos de glorificação.
Entronizar Proença como herói nacional é um inequívoco sinal da degradação moral a que o país chegou: sem valores, sem noção da decência, sem pingo de vergonha nem respeito pela verdade.
Por mim e pese embora todo o asco que me causam, sempre prefiro os carteiristas que andam pelo “28”: não usam falinhas mansas nem pose de vedetas encharcadas em gel, manhas e sacanice , toda a gente os conhece, sabe-se ao que andam e não enganam ninguém.
E já agora, não vão ao “Jornal da Noite”.
RC
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