Carlos Martins renovou até 2016: aparentemente uma boa noticia
para os benfiquistas que apreciam a garra, o querer e a qualidade futebolística
deste jogador.
Há, porém, um senão: a permanência no plantel não está
ainda assegurada, dependendo da douta decisão da eminência parda que põe e dispõe
no nosso futebol.
O fim desta estória adivinha-se…
Ao que parece, em decisão de última hora, Jorge Jesus
decidiu prescindir de Yartey e convocar Roderick para o estágio de Evian.
Uma vez mais, o mestre da táctica mostrou saber o que faz:
o ganês era rapaz para mostrar serviço durante o estágio e com isso arranjar
uma carga de sarilhos ao nosso treinador.
Assim, não há nada que saber: a porta da rua é a serventia
da casa e, de resto, 50 jogadores melhores que Yartey, consegue Jesus em 15
minutos de zapping entre as 4 e as 5 da manhã quando a insónia aperta.
Ao fim de várias semanas de complicado enredo, terá
terminado a novela “Rojo” que durante várias semanas animou os pasquins e
irritou os benfiquistas.
Se o final foi feliz é coisa que veremos em breve, mas
depois de Emerson não será difícil brilhar.
A propósito e sem ironias: um agradecimento público a
Emerson pelo empenho, profissionalismo e respeito que sempre mostrou pelo
Benfica.
Do resto, ele não tem qualquer culpa.
Ainda Simão, sempre Simão: na blogosfera benfiquista não há
consenso e entre os que estão contra o regresso do antigo capitão, alega-se que
é “um mau investimento”, aparentemente devido aos 32 anos e, pelos vistos, à
impossibilidade de retorno financeiro.
Na minha santa ingenuidade e ignorância, eu continuava a
acreditar que um mau investimento era contratar um tipo como, vejamos, Filipe
Menezes, pagar-lhe ordenado durante 2 anos, despachá-lo para Brasil e
possivelmente continuar a pagar-lhe parte do vencimento.
Ou, por exemplo, ir buscar um qualquer Fernandez à
Argentina para o recambiar sem honra nem proveito nem glória ao fim de 5 meses.
Um bom investimento, ao invés, seria apostar em jogadores
de qualidade que pudessem no imediato contribuir para o fortalecimento da
equipa, para a melhoria do seu rendimento e da sua maturidade com coisas de
somenos como assumir o jogo, resolver jogos e marcar uns golitos.
Bons tempos em que o velho 3º anel estava cheio de doidos
que mal sabiam fazer contas de dividir mas que queriam ganhar jogos e
campeonatos, não imaginando sequer o que poderiam significar conceitos
profundos como investimento, retorno financeiro e coisas do género aplicadas a
jogadores do Benfica…
Oscar Cardozo sobre uma possível saída: “não posso falar”.
Já cá faltava este…
RC
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