Ao que parece Witsel já está negociar as condições de
contrato com o Zenit. Espero que seja à revelia do Benfica porque isso
significaria que pela primeira vez sairia um jogador do clube pela cláusula do
contrato. Logo estaríamos perante um marco histórico da vigência do Vieira.
Quando estamos perante um caso destes, em que aparecem clubes
a conseguirem bater as cláusulas de rescisão, o clube “proprietário” só tem duas
formas de actuar: ou faz novo contrato, melhorando as condições contratuais do
jogador aumentando a cláusula ou dá-o como perdido e procura uma alternativa no
mercado. Pelos vistos o Benfica não conseguiu nem uma, nem outra. A primeira
depende da vontade do jogador, a segunda da estratégia da gestão desportiva do
clube.
Claro que prognósticos no fim do jogo é fácil de fazer, mas
todos concordarão que face às notícias vindas a público desde o final da época
passada faziam prever uma forte pressão do mercado sobre o Javi e o Witsel. A
procura incessante de avançados e extremos de todos os tamanhos e preços (Olá John,
H. Vieira, Michel, Salvio, mais recentemente Lima) leva-nos a pensar que dotes de previsão
é algo que não assiste aos gestores da nossa SAD. E tinha sido tão simples não
voltarem a emprestar o Airton ou o Nuno Coelho.
O Benfica já passou por momentos piores. A saída de jogadores
para clubes mais fortes financeiramente faz parte da nossa história. Desta vez
nem desligando o fax nos safamos. Por vezes, junto à palavra crise, está palavra
oportunidade. André Gomes prepara-te. Lá vamos nós navegar à vista.
JL
Pois é. Não se exigia que deixassem de vender por 40 milhões, mas (e apenas) que tivessem projectada uma alternativa logo quando começaram a negociar o JAVI (que não foi no último dia). Airton, sim fazia muito jeito agora.
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