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Neste blog por vezes escreve-se segundo a nova ortografia, outras vezes nem por isso.


segunda-feira, 3 de setembro de 2012

INEVITÁVEL OU EVITÁVEL


Ao que parece Witsel já está negociar as condições de contrato com o Zenit. Espero que seja à revelia do Benfica porque isso significaria que pela primeira vez sairia um jogador do clube pela cláusula do contrato. Logo estaríamos perante um marco histórico da vigência do Vieira.
Quando estamos perante um caso destes, em que aparecem clubes a conseguirem bater as cláusulas de rescisão, o clube “proprietário” só tem duas formas de actuar: ou faz novo contrato, melhorando as condições contratuais do jogador aumentando a cláusula ou dá-o como perdido e procura uma alternativa no mercado. Pelos vistos o Benfica não conseguiu nem uma, nem outra. A primeira depende da vontade do jogador, a segunda da estratégia da gestão desportiva do clube.
Claro que prognósticos no fim do jogo é fácil de fazer, mas todos concordarão que face às notícias vindas a público desde o final da época passada faziam prever uma forte pressão do mercado sobre o Javi e o Witsel. A procura incessante de avançados e extremos de todos os tamanhos e preços (Olá John, H. Vieira, Michel, Salvio, mais recentemente Lima) leva-nos a pensar que dotes de previsão é algo que não assiste aos gestores da nossa SAD. E tinha sido tão simples não voltarem a emprestar o Airton ou o Nuno Coelho.
O Benfica já passou por momentos piores. A saída de jogadores para clubes mais fortes financeiramente faz parte da nossa história. Desta vez nem desligando o fax nos safamos. Por vezes, junto à palavra crise, está palavra oportunidade. André Gomes prepara-te. Lá vamos nós navegar à vista.  
JL

1 comentário:

  1. Pois é. Não se exigia que deixassem de vender por 40 milhões, mas (e apenas) que tivessem projectada uma alternativa logo quando começaram a negociar o JAVI (que não foi no último dia). Airton, sim fazia muito jeito agora.

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