Não perderam tempo, convencidos que métodos antigos ainda resultam. O anafado do Lumiar, depois do banho de bola que levou na Madeira (sim, eu vi o jogo), ficou tão submerso que se apressou a usar a boia da arbitragem para não se afogar. Isto num país com sentido crítico resultaria numa sonora e justificada gargalhada de toda a comunicação social. Mas a lata que é preciso ter depois do que se viu no Funchal, onde o Sporting foi literalmente encostado pelo Marítimo durante parte significativa do jogo, por vezes resulta e quando tinham uma equipa aceitável até resultou nos únicos campeonatos que venceram nos últimos anos. Desta vez deve dar para se manterem à tona de água.
No ano passado o Benfica optou pelo silêncio desde o início do campeonato, convencido que saberia nadar na tempestade sistémica da nossa competição. Esse silêncio estimulou uma maré alta de erros grosseiros de arbitragem que à beira da praia nos levou ao naufrágio. Se tivéssemos tido alguma lata para fazer barulho no início, talvez hoje os nossos jogadores tivessem o escudo no braço.
Sem comentários:
Enviar um comentário